terça-feira, 26 de junho de 2012

O que é um blog?




A Colega Noeli  Carvalho postou no  Fórum: Discutindo o Potencial do Blog na Educação o link para está vídeo, sugerindo que assistíssemos, cá está colega sua sugestão. 





Há excelentes ferramentas Web 2.0 à disposição, gratuitas (blog, wiki, fórum, podcast, vídeo, canal de vídeo, comunidades...) basta usar. No site da rede paulista de inovação iGovSP você encontra um espaço de capacitação para o uso delas no setor público. Acesse www.igovsp.net


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=X5GlHTfDNa0

Entrevista A rede Viva : Ladislau Dowbor - Educação e tecnologia



Frente à explosão atual do universo do conhecimento, e das tecnologias correspondentes, a escola tem de repensar o seu papel. A visão geral, é que precisamos de uma escola um pouco menos lecionadora, e mais organizadora dos diversos espaços de conhecimento que hoje se multiplicam, com televisão, internet, cursos de atualização tecnológica, processos de requalificação empresarial e assim por diante. Na sociedade do conhecimento, a escola, que tem no conhecimento a sua matéria prima, tem de assumir um papel muito mais central.Entrevista concedida à Rede Vida.


Vale a Pena Assistir!!!


Fonte:     http://www.youtube.com/watch?v=szNSCklQnWY

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Descortinando o Bullying no espaço escolar: estratégias pedagógicas



Giovanna Marget Menezes Cardoso
Mônica Cerqueira Ribeiro
publicado em 01/11/2010
          
A intolerância, a ausência de parâmetros que orientem a convivência pacífica e a falta de habilidade para resolver os conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. Atualmente, a matéria mais difícil da escola não é a matemática ou a biologia; a convivência, para muitos alunos e de todas as séries, talvez seja a matéria mais difícil de ser aprendida. (FANTE, 2005).

RESUMO

Tratar do tema violência constitui-se algo complexo, devido o fato deste tema envolver conceitos polissêmicos que variam de acordo com o contexto de cada sociedade, assim como pela sua amplitude, que envolvem desde pequenas incivilidades até agressões mais graves. Ao nos reportamos para o espaço escolar detectamos um tipo de violência especifica, que ocorre de forma repetitiva e intencional, conhecida como Bullying. Vivenciado todos os dias em escolas de diversas partes do mundo, o bullying, vem camuflado na forma de “brincadeiras” que consistem em colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, humilhar, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir verbalmente e fisicamente, quebrar pertences, e tantos outros atos que tenham como objetivo constranger e causar sofrimento naqueles que se constituem suas vítimas. O bullying se constitui um tema que tem sido muito veiculado pela mídia na atualidade, os estudos sobre a problemática tem despertado os profissionais de educação para a necessidade de voltar suas atenções para esse fenômeno que vem se expandindo cada vez mais nas escolas do Brasil e que muitas vezes é confundido com indisciplina ou com brincadeiras próprias da idade.  Assim, esta produção reflete sobre as ocorrências do fenômeno no espaço escolar, suas características, as implicações que este fenômeno acarreta para os envolvidos e para a escola, e o que as instituições escolares podem fazer para desenvolver ações que combatam essa problemática.


Palavras chave : Bullying, espaço escolar, estratégias de combate.





Vídeo vencedor do  "Concurso Cultural Gilberto Gil YouTubeoque" 

Muito bom, assistam!!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estudos sobre blogs e comunicação : Blogs.com



Obra que aborda sobre o uso do Blog como dispositivo de ensino. Na obra os autores analisam como o blog funciona como dispositivo que possibilita a troca, o lançamento de ideias, de informações, produção de saberes, interações "[...]  servindo como um observatório sobre minha pesquisa atual e como catálogo de meus projetos, livros, artigos e ensaios.
A obra está dividida em duas seções que se complementam entre si. Vale a pena ler e aproveitar as ideias para iniciar sua aventura nessa experiencia de blogueira. 


Organizadores:
Adriana Amaral
Raquel Recuero
Sandra Montardo

SEÇÃO I – BLOGS: DEFINIÇÕES, TIPOLOGIAS E  METODOLOGIAS 


Blogs: mapeando um objeto
Adriana Amaral, Raquel Recuero e Sandra Portella Montardo
Ciberespaço e a escrita de si na contemporaneidade: repete o velho, o novo blog? 
Rosa Meire Carvalho de Oliveira
Teoria e método na análise de um blog: o caso Mothern. 
Adriana Braga
A vitória de Pirro dos blogs: ubiqüidade e dispersão conceitual na web
Marcelo Träsel
Práticas de blogging na blogosfera em língua alemã: resultados da pesquisa “Wie ich blogge?!”


SEÇÃO II – USOS E APROPRIAÇÕES DE BLOGS


O movimento Cansei na blogosfera: o debate nos blogs de política  
Cláudio Penteado, Marcelo dos Santos e Rafael Araújo
Contribuição dos blogs e avanços tecnológicos na melhoria da educação
Helaine Abreu Rosa e Octávio Islas
Pedagogia dos blogs: posts sobre o uso da ferramenta no ensino de jornalismo 
Rogério Christofoletti
Blogosfera X Campo Jornalístico: aproximação e conseqüências
Leonardo Foletto
Blogs como nova categoria de webjornalismo
Juliana Escobar
Os blogs na web 2.0: publicação e organização coletiva de informação
Maria Clara Aquino
Moblogs e microblogs: jornalismo e mobilidade
Fernando Firmino da Silva
Posfácio: os blogs e seu além
Henrique Antoun


Link para acesso ao livro:
http://moodle.uesb.br/file.php/225/blogfinal.PDF

Seminário mostra as diversas formas da mídia como ferramenta para a educação





Vale a pena assistir, o vídeo aborda um tema muito importante para os educadores que desejam transformar suas práticas pedagógicas.

Mídias Impressas em sala de aula






Impressos escolares




O livro didático tem sido seguidamente utilizado nas sociedades com educação institucionalizada. Na Europa, antes da imprensa, os alunos produziam seus próprios cadernos de textos. Com o advento da imprensa isso mudou. Os livros didáticos foram os primeiros materiais produzidos em série, apesar de considerados como mercadoria de acesso restrito às classes mais abastadas. Os livros didáticos ganharam o status de portadores da verdade, já que expressavam o resultado das ciências e valores da sociedade. Essa concepção prosseguiu e ganhou força com o tempo, assim como a da escola como lugar preferencial de divulgação e disseminação da cultura escrita.

No Brasil, até meados do século XX, a maior parte dos livros didáticos editados e impressos eram de autores estrangeiros. Até a década de 60 os textos escolares eram escritos em um vocabulário próximo do acadêmico.

A partir da década de 70 houve a transição dos manuais para os livros didáticos, que são progressivamente adaptados às necessidades do público leitor. Com a democratização do ensino, o livro didático passa a ser distribuído nas escolas, ocupando o lugar central nos processos de ensino e aprendizagem. No final da década de 90 o MEC criou um programa (Programa Nacional do Livro Didático) de avaliação dos livros didáticos existentes no mercado, respeitando as diversidades regionais, buscando a hegemonia da qualidade. Uma coleção só tinha continuidade no mercado se fosse revisada ou atualizada em um intervalo mínimo de três anos. Nesse sentido, a produção e comercialização de livros didáticos passaram a ser um negócio de alto risco e competitividade entre diferentes editoras interessadas no mercado estatal e privadas. Com isso, houve uma certa melhoria na qualidade tanto dos conteúdos – mais críticos, contextualizados, realistas e aprofundados – quanto do aspecto gráfico, técnico e didático-pedagógico .Para Furlan (2002), o uso de revista ou de jornal pode ser objeto de trabalho dos alunos como leitura de aprofundamento, de atualização, ou mesmo como fonte de problematização de um tema de pesquisa. Muitas vezes o uso dessa fonte se faz sem que o professor estabeleça objetivos, considerando o planejamento de um a seqüência de atividades coerentes com os objetivos de aprendizagem.

Prevalece um uso espontaneísta dos materiais, como se eles dessem conta de ensinar sozinhos. Tradicionalmente, os materiais têm sido utilizados mais como fonte de informação conceitual e muito menos como meios, nos quais o fazer de alunos e professores se combinem para que o aluno possa confrontar conhecimentos, desenvolver habilidades e problematizar questões da disciplina. Os materiais podem e devem mediar a aprendizagem, pois permitem envolver os alunos em situações concretas de estudo, cuja realização implica a aprendizagem de procedimentos, valores e atitudes característicos do ofício de estudante.


Fonte:http://pt.scribd.com/eunicescamargo5129/d/6043445-Midias-Impressas-Em-Sala-de-Aula

O hipertexto e a interatividade - potencial à escrita coletiva


                                                          http://blogmkt.files.wordpress.com/2009/04/rede_hipertexto5.jpg


"No hipertexto interativo e de estrutura não-linear o usuário transforma-se em autor."

Alex Primo

Na Wikipédia encontramos a explicação etimológica da palavra hipertexto a saber: O prefixo hiper - (do grego "υπερ-", sobre, além) remete à superação das limitações da linearidade, ou seja, não sequencial do antigo texto escrito, possibilitando a representação do nosso pensamento, bem como um processo de produção e colaboração entre as pessoas,ou seja, uma (re)construção coletiva. O termo hipertexto, cunhado em 1965, costumeiramente é usado onde o termo hipermídia seria mais apropriado. O filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, pioneiro da tecnologia da informação e criador de ambos os termos escreveu:Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido. — Nelson, Literary Machines 1992


O conhecimento técnico é criado e disponibilizado para o uso da sociedade, que o denomina conforme sua compreensão, o que nem sempre garante fidelidade aos objetivos e motivações de seu autor. As variedades de entendimento que ocorrem nas pessoas, a partir das compreensões que conseguem elaborar, compõem a diversidade social que vivemos. Olhamos e compreendemos de acordo com o lugar onde nossos pés estão fincados, diria Paulo Freire. A nossa parcela de verdade sobre o tema em análise reflete a capacidade de compreensão que temos a seu respeito. Certa ou errada, é a nossa verdade, e cada um tem a sua própria. Construir a unidade em torno de uma crença maior, composta pela junção das muitas verdades, é o desafio da sociedade contemporânea.

Desse modo pode-se questionar, será o hipertexto um novo espaço da escrita? Luiz Antônio Marcuschi (2001, p.81) reflete em sua produção: O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula, o que seria esse espaço de escrita, bem como sobre como alguns autores percebem esse espaço.

Deixemos claro desde já o que deve ser entendido com novo espaço de escrita. Para Bolter (1991) trata-se de uma nova área que vai além do espaço da folha de papel e além do espaço do livro e, além disso, é uma realidade apenas virtual. É um espaço aberto, sem margens e sem fronteiras. Esta caracterização é correta, mas prefiro pensar nesse novo espaço como um espaço cognitivo que exige a revisão de nossas estratégias de lidar com o texto. Sobretudo as estratégias que dizem respeito à continuidade textual. Pois o “novo espaço” não é mais linear nem se comporta numa direção definida.Para alguns autores, o hipertexto é a morte da Literatura e para outros é a sua apoteose com caminhos totalmente abertos e escolhas infindáveis propiciando um texto de múltiplas tramas, múltiplas conexões, ou seja, a realização do labirinto literário. Seria a simbiose completa de autor e leitor, tendo em vista se completarem nas escolhas e todas as leituras tornar-se-iam simultaneamente produções singulares.

È valido ainda chamar atenção para o fato de que o hipertexto, ao contrario do que a maioria das pessoas acreditam não nasceu com a internet, curiosamente também segundo a Wikipédia o mesmo nasceu anteriormente a criação da imprensa.Fato este que é muito interessante.

A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores. (Wikpédia). Portanto o que caracteriza o hipertexto, não é o fato de que na contemporaneidade o mesmo ter como suporte a internet, inclusive é possivel no texto impresso produzir-se a hipertextualidade, mas sim possuir como caracteristicas principais a intertextualidade; velocidade; precisão; dinamismo; interatividade; acessibilidade; estrutura em rede; transitoriedade; organização multilinear. Desse modo, considerando essas caracteristicas o hipertexto, conforme explicitado na Wikpédia pode configurar-se no seu uso na prática pedagógica, como uma possibilidade de construção da autoria dos educandos e educadores.

O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam activamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela directa e explícita.

Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Uma atividade colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas

O modo de construção do hipertexto permite que o educador problematize, provocando reflexões, propondo análises de dados, acrescentando dados, trocando informações, editando os textos produzidos. Assim, todos os educandos participam, interagem, trocam com seus pares e constroem os conhecimentos mediados pelo diálogo e colaboração, modificando uma postura tradicionalmente passiva para uma atitude mais dinâmica e colaborativa.

Usar o hipertexto como espaço de construção de conhecimento, de modo não linear, navegar em hipertexto, possibilita aos educandos o desenvolvendo de uma estrutura mental que o capacita a de fazer links, estabelecer relações com o conhecimento, de promover a própria autoria, ao navegar pela internet o sujeito é o autor de seu próprio percurso, desenvolvendo a autonomia. Com isso o educando, desenvolve a capacidade de comunicação com outros, ao produzir em colaboração, acaba por fazer parte de um grande autor coletivo, que é o universo de pessoas que estão produzindo conhecimento, conteúdo, informação e inserindo na internet.




PRIMOAlex. Quão interativo é o hipertexto? : Da interface potencial à escrita coletiva. Fronteiras: Estudos Midiáticos, São Leopoldo, v. 5, n.