quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Parte 2 do programa sobre as diferenças culturais entre o Ocidente e o Oriente

Este Programa, dividido em duas partes, discute - a partir das diferenças culturais entre os orientais e os ocidentais - entre outros temas, arte, acontecimentos históricos e pensamento

Vale a pena assistir e pensar sobre essas diferenças culturais que por não compreendermos nos separa.


Diferenças entre o ocidente e o oriente

Postado em : Metamorfose Digital 
http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2893

Sem lugar a dúvidas as culturas orientais e ocidentais são muito diferentes, e em algum momento da história foram consideradas inclusive opostas. Abaixo algumas diferenças notórias e curiosas entre ambas culturas:

  • No ocidente a vestimenta para o luto é de cor preta, no oriente esta é branca.
  • No ocidente reza-se para o exterior, Deus encontra-se nos céus, no oriente reza-se para o interior, para o despertar o Deus que existe em nós.
  • No ocidente escreve-se da esquerda para a direita, em muitos países do oriente a escritura é da direita para a esquerda.
  • No ocidente a escritura forma a palavra letra por letra, no oriente se escreve palavra por palavra ou idéia por idéia.
  • No ocidente as bandeiras são horizontais, já no oriente são verticais.
  • No ocidente a roupa por muito tempo utilizada era a escura e opaca, no oriente era colorida e brilhante.
  • As guloseimas das crianças do ocidente foram por muito tempo a base de sabores doces, no oriente os sabores são azedos, agridoces e ácidos.
  • alimentação ocidental é preferencialmente com base salina, a oriental é doce, amarga, ácida, inclusive na Índia provam-se os sete sabores a cada dia da semana.
  • No ocidente corta-se a comida na mesa utilizando-se facas, no oriente toda a comida já é cortada adequadamente, não se utiliza faca na mesa.
  • A música culta do ocidente é suave, no oriente é estridente.
  • No ocidente dança-se com os pés e o corpo de maneira harmoniosa porém rígida, no oriente dança-se com todo o corpo inclusive com os ombros, olhos, boca, batendo os pés e mãos como nas danças indianas e chineses, etc.
  • O calendário ocidental é solar, já o chinês é lunar.
  • O ano novo chinês é variável entre o fim de janeiro até meados de fevereiro, o ocidental é fixo, 1 de janeiro.
  • A astrología ocidental é mais celeste que terrestre baseando se num zodíaco cósmico, a oriental é ao contrário, muito mais terrestre que celeste baseando se nos animais da terra (Feng Shui).
  • No ocidente a maior parte dos idiomas são linguagens onde a pronúncia se apóia com o uso da língua, no oriente são guturais com apoio da garganta e sons nasais.
  • No ocidente a medicina é do tipo química enquanto no oriente é energética tipo acupuntura, chi kung, etc.
Assim podemos continuar examinando ambas culturas e seguiremos encontrando costumes totalmente opostos, que fazem com que os conceitos sejam diferentes em todos os aspectos. E mesmo que a sociedade ocidental e a oriental ainda possam parecer rivais atualmente por seu desenvolvimento histórico, político e social, cada vez mais um conceito torna-se único: o desejo de paz e aproximação entre os povos.

Leia mais em: Diferenças entre o ocidente e o oriente - Metamorfose Digital http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=2893#ixzz2ECaoDXj5

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

I Evento Regional de Currículo


  •  “Todo ensino de conteúdos demanda de quem se acha na posição de aprendiz que, a partir de certo momento, vá assumindo a autoria também do conhecimento do objeto”. Paulo Freire

    É isso meninas, vocês estão assumindo a autoria do conhecimento do objeto...da formação de vocês. Parabéns!! Estou muito orgulhosa de todas vocês. Edian, Ester , Iracema, Mary e Dailsa 

    Bombaram no Evento de Currículo na UEFS



terça-feira, 24 de julho de 2012

Temática - Indagações Curriculares: concepções e experiências




PARTICIPE!!!


O I Encontro Regional Sobre Currículo Escolar dos Territórios de Identidade do Portal do Sertão e do Território do Sisal intitulado Indagações curriculares: concepções e experiências objetiva discutir currículos e a produção de propostas curriculares na esfera municipal de Ensino Básico tendo como apoio acadêmico para a sua realização as seguintes instituições promotoras: a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (FAPESB), o Grupo de Pesquisa, cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Território, Cultura e Movimentos Sociais (TECEMOS), vinculado à Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - Campus XI/Serrinha, Grupo de Elaboração da Proposta Curricular para o Ensino Fundamental de Feira de Santana (GCEF), da Secretaria Municipal de Educação deste município (SME), e a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
O evento priorizará a divulgação de experiências curriculares oficiais e não-oficiais dos Territórios de Identidade Portal do Sertão e do Sisal situados no Estado da Bahia, tomando-as como oportunidade para fomentar discussões e reflexões acerca de concepções e experiências curriculares desenvolvidas nesses territórios por professores da Educação Básica e Superior, estudantes de graduação e demais interessados na temática.
Acredita-se que o evento supracitado sintetizará a rica possibilidade de indagar o currículo e suas apreensões no cotidiano escolar, como espaço profícuo de significados que se (re) faz nas práticas de diferentes professores. Nas concepções e experiências docentes objetiva-se problematizar suas práticas (des) veladas na trama de relações sociais, econômicas, educacionais, políticas e culturais em que se encontram imersas. É indubitavelmente, a oportunidade de falar das práticas que se materializam no chão da escola sem escamotear suas (in) completudes. Que se descortinem então outros horizontes e que em tudo alicerce-se novos entendimentos para que escolas e respectivos municípios sejam autênticos autores de suas próprias histórias e propostas curriculares!

domingo, 15 de julho de 2012

Em conferência, Dilma promete ampliar número de escolas com ensino integral 12/07/2012 - 13h29





Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Diante de um público de crianças e adolescentes, a presidenta Dilma Rousseff disse hoje (12) que o governo vai aumentar o número de escolas em tempo integral no país. Segundo Dilma, a finalidade é ampliar dos atuais 33 mil para 60 mil o número de colégios de ensino médio e fundamental que oferecem atividades em turno complementar até o final de 2014.
“Esse país precisa caminhar para a escola de tempo integral, não e só para tirar os nossos jovens e crianças das ruas, é também para garantir ensino de padrão de primeiro mundo. Nenhum país desenvolvido tem escolas de período único”, disse durante discurso na 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
A presidenta destacou que a ampliação do turno escolar garante reforço aos estudantes nas disciplinas em que eles têm mais dificuldades, além de dar acesso a atividades culturais e esportivas. “Vamos disputar a economia moderna, a economia do conhecimento, aquela que agrega valor. Esse país vai ser desenvolvido quando as crianças e jovens tiverem acesso à educação de qualidade”, disse.
Na avaliação da presidenta, uma grande nação deve ser medida não só pelas riquezas econômicas, mas também pelo que faz pelas crianças e adolescentes. “Uma grande nação tem que ser medida por aquilo que faz por suas crianças e adolescentes, e não pelo Produto Interno Bruto [que tem].”
A 9ª Conferência Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente começou ontem (11) e segue até sábado (14). Durante o encontro, será discutido um plano que prevê políticas públicas ao longo de dez anos, voltadas à proteção de menores que estão em abrigos, nas ruas e em conflito com a lei.
Edição: Talita Cavalcante


Link:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-07-12/em-conferencia-dilma-promete-ampliar-numero-de-escolas-com-ensino-integral#.UAM5YTG3xng.facebook

sábado, 14 de julho de 2012

BACKES, Dorimar Dal Bosco. Avaliação o processo ensino aprendizagem: conceitos e concepções.

RESUMO:
Neste artigo a autora reflete o processo histórico da avaliação da aprendizagem. Para isso utilizou uma abordagem qualitativa bibliográfica a partir da visão de  alguns teóricos clássicos e atuais com base em quatro concepções de avaliação, tradicional, tecnicista, avaliação para classificação de desempenho e concepção qualitativa da avaliação. 
A autora afirma que a avaliação está presente em todas as ações cotidianas do ser humano, pois constantemente faz-se necessária para a tomada de novos rumos e novas decisões. Ressalta que segundo Luckesi (2002) a avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra pois, faz parte do modo de agir sendo necessário utilizá-la da melhor maneira possível. Reflete a importância da prática pedagógica da avaliação da aprendizagem presente no contexto escolar como um pressuposto básico para a melhoria do processo educacional. A prática avaliativa deve ser democrática, intencional e organizada, reflexo de valores códigos e convenções sociais e não deve acontecer apenas em momentos estanques (CHUEIRI,2008), pontuais e sim que favoreça a aprendizagem.     
Traz à reflexão a concepção de avaliação da aprendizagem presente no contexto das escolas públicas do Estado do Paraná até os dias atuais, durante a realização do INTINERANTE - 2010. As práticas educativas dos professores são influenciadas pela manutenção de uma prática pedagógica e avaliativa como seletiva e classificatória com instrumentos de provas e notas, atribuindo especificamente ao aluno o ônus do fracasso escolar. Discute os significados de avaliação com base em outras concepções teóricas diferentemente da tradicional.
A autora discute os significados da avaliação da aprendizagem, a partir de diferentes concepções: tradicional, tecnicista, avaliação para classificação de desempenho e concepção qualitativa da avaliação.  Afirma que as práticas pedagógicas e avaliativas com base na concepção tradicional têm como características a verbalização, centralização do professor, a inibição da ação ativa por parte do aluno e conteúdos descontextualizados. Portanto, a avaliação está centrada nos exames e o aspecto cognitivo tem ênfase na memorização.
Na concepção tecnicista, a avaliação tem a função de mensurar os comportamentos e a aprendizagem pode ser quantificada ou seja, tem um caráter excludente. Chueri (2008) afirma que, esta forma de conceber a avaliação, oportunizou “a expansão da cultura dos testes e medidas na educação”. A avaliação na perspectiva da classificação de desempenho apresenta como características a comparação entre os alunos melhores e piores, a partir do padrão estabelecido pelo professor; tem função tradicional de certificação; fornece poucas informações sobre o conhecimento adquirido e foca apenas, o previamente programado pelo avaliador/professor.
Contrapondo a essas concepções de avaliação de aprendizagem surge a concepção qualitativa da avaliação como outra possibilidade de ressignificar as práticas  pedagógicas e avaliativas dos professores, a partir da compreensão do significado dos resultados durante todo o processo de ensino e aprendizagem. A avaliação qualitativa é o delineamento flexível que permite o enfoque progressivo. Centrada nos processos, promove descobertas sucessivas de transformações do contexto. A avaliação qualitativa se efetiva na prática pois, segundo a autora é necessário qualificar os meios, instrumentos, técnicas, metodologias ou processos, recriando-os para garantir a qualidade da aprendizagem.
 A autora conclui o texto afirmando que apesar de observar indícios de uma avaliação de aprendizagem na concepção qualitativa das práticas de alguns professores, ainda, permanece uma confusão entre o ato de avaliar a aprendizagem do aluno com o tirar uma medida do que o aluno aprendeu dentro do que o professor programou para ensinar. Refletir sobre as práticas avaliativas no âmbito das escolas públicas, atualmente não é tarefa fácil. É  um desafio que requer estratégias de intervenção no enfrentamento e na superação da melhoria do ensino e da aprendizagem



Pós em Avaliação - Universidade Vasco da Gama em parceria com a UNILATOS

Disciplina: Avaliação Educacional
Professora : Giovanna Marget
Alunas: Claudia Oliveira; Leila Lima; Lucigleide Costa; Rita Moraes 

RAÍZES - Um documentário sobre o Povoado Subaé




Este vídeo é muito interessante e vale a pena assistir. Parabéns, professora Telma Regina e alunas.
Trabalho de Educação do Campo, orientado pela professora Telma Regina, realizado pelas estudantes de Pedagogia do 3º semestre da Universidade do Estado da Bahia - UNEB Campus XI/ Serrinha: Carine Alves, Fabiana Farias, Kelly Santiago e Mércia Silva.

Categoria:

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Não dá pra não ser





Débora Paixão

Quando eu passar por aquela porta, pode ser que eu me perca. Pode ser que eu me encontre. Pode ser que alguém me encontre ou me perca. Pode ser que eu peça ajuda, ou alguém me peça. Pode ser que algo me impeça. Quando eu passar por aquela porta, passarei sem pressa. Passarei a olhar as coisas que passam. E que ficam. E sentirei falta do que não encontrar no caminho. Pode ser que eu volte. Pode ser que não. Pode ser que seja pra sempre, pode ser é tudo que poderá ser. Pode ser que eu não saiba o que fazer. Pode ser que alguém venha me dizer. Pode ser que eu nunca saiba e pode ser que eu descubra o que sempre soube. Pode ser que jamais saiba o que houve. Pode ser que eu caia e não levante. Pode ser que eu pare na primeira esquina. Pode ser que eu siga adiante. Pode ser que eu ouça. Pode ser que eu veja. Pode ser que aja. Pode ser que seja...



É incrível como o poeta , a poetisa, tem o poder de dizer exatamente aquilo que sentimos e que gostaríamos de dizer, Débora Paixão tem essa capacidade, uma paulistana...com face de menina, mas mulher.Parabéns!!!


Visite o blog da poetisa: Tudo que fica no Ar e deguste de mais poesias.


Confira: http://tudoqueficanoar.blogspot.com.br/

Em sua opinião os jogos digitais favorecem a violência? Na condição de Educador o que pensa sobre este tema?



Para melhor embasamento desta questão  assista ao vídeo





Afinal, é possível educar usando os jogos eletrônicos? Como?

Para melhor embasamento desta questão,  assista ao vídeo









Tecendo considerações sobre o software como ferramentas de aprendizagem: o que faz um software ser educativo



Giovanna Marget Menezes Cardoso
publicado em 02/12/2008
           

Resumo 
Há muito que se discute a cerca do papel da escola, tendo em vista que a mesma, não pode perpetuar a função que a originou, ou seja, ser o único lócusde disseminação, armazenamento e distribuição de informação. Na contemporaneidade, a utilização intensiva das tecnologias da informação e da comunicação tem provocado grandes transformações nas esferas: econômica, política, social, cultural e educacional. É fato que a informação produzida e disponível no mundo, extrapola os limites bibliográficos e conseqüentemente, não há possibilidades de que nenhum educador a possua em sua mente, por mais sábio que o mesmo possa ser. As reflexões propostas neste artigo têm por objetivo discutir sobre o uso das novas tecnologias da informação e da comunicação e seus desdobramentos os softwares, na educação, seus limites e possibilidades, em que medida estes podem se configurar como uma ferramenta que possibilite a promoção da autonomia do educando, no sentido de promover sua aprendizagem e capacidade de aprender a aprender. Desse modo é válido analisar de que modo o uso dessas ferramentas tecnológicas se configuram como uma inovação pedagógica, entendendo como inovação pedagógica mudanças qualitativas nas práticas do educador. Mudanças essas que envolvem quebra de paradigmas “tradicionais”, processos de ensino eaprendizagem que respeitam as diferenças entre os diversos contextos e que buscam ir além da transposição das práticas tradicionais para a tela do computador por meio da utilização de softwares.

Palavras – chaves : prática pedagógica , inovação pedagógica, tecnologia da informação e da comunicação, conhecimento, autonomia




Para ler o texto na integra acesse o link abaixo:


http://www.partes.com.br/educacao/tecendo.asp



terça-feira, 26 de junho de 2012

O que é um blog?




A Colega Noeli  Carvalho postou no  Fórum: Discutindo o Potencial do Blog na Educação o link para está vídeo, sugerindo que assistíssemos, cá está colega sua sugestão. 





Há excelentes ferramentas Web 2.0 à disposição, gratuitas (blog, wiki, fórum, podcast, vídeo, canal de vídeo, comunidades...) basta usar. No site da rede paulista de inovação iGovSP você encontra um espaço de capacitação para o uso delas no setor público. Acesse www.igovsp.net


Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=X5GlHTfDNa0

Entrevista A rede Viva : Ladislau Dowbor - Educação e tecnologia



Frente à explosão atual do universo do conhecimento, e das tecnologias correspondentes, a escola tem de repensar o seu papel. A visão geral, é que precisamos de uma escola um pouco menos lecionadora, e mais organizadora dos diversos espaços de conhecimento que hoje se multiplicam, com televisão, internet, cursos de atualização tecnológica, processos de requalificação empresarial e assim por diante. Na sociedade do conhecimento, a escola, que tem no conhecimento a sua matéria prima, tem de assumir um papel muito mais central.Entrevista concedida à Rede Vida.


Vale a Pena Assistir!!!


Fonte:     http://www.youtube.com/watch?v=szNSCklQnWY

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Descortinando o Bullying no espaço escolar: estratégias pedagógicas



Giovanna Marget Menezes Cardoso
Mônica Cerqueira Ribeiro
publicado em 01/11/2010
          
A intolerância, a ausência de parâmetros que orientem a convivência pacífica e a falta de habilidade para resolver os conflitos são algumas das principais dificuldades detectadas no ambiente escolar. Atualmente, a matéria mais difícil da escola não é a matemática ou a biologia; a convivência, para muitos alunos e de todas as séries, talvez seja a matéria mais difícil de ser aprendida. (FANTE, 2005).

RESUMO

Tratar do tema violência constitui-se algo complexo, devido o fato deste tema envolver conceitos polissêmicos que variam de acordo com o contexto de cada sociedade, assim como pela sua amplitude, que envolvem desde pequenas incivilidades até agressões mais graves. Ao nos reportamos para o espaço escolar detectamos um tipo de violência especifica, que ocorre de forma repetitiva e intencional, conhecida como Bullying. Vivenciado todos os dias em escolas de diversas partes do mundo, o bullying, vem camuflado na forma de “brincadeiras” que consistem em colocar apelidos, ofender, zoar, gozar, humilhar, discriminar, excluir, isolar, ignorar, intimidar, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, tiranizar, dominar, agredir verbalmente e fisicamente, quebrar pertences, e tantos outros atos que tenham como objetivo constranger e causar sofrimento naqueles que se constituem suas vítimas. O bullying se constitui um tema que tem sido muito veiculado pela mídia na atualidade, os estudos sobre a problemática tem despertado os profissionais de educação para a necessidade de voltar suas atenções para esse fenômeno que vem se expandindo cada vez mais nas escolas do Brasil e que muitas vezes é confundido com indisciplina ou com brincadeiras próprias da idade.  Assim, esta produção reflete sobre as ocorrências do fenômeno no espaço escolar, suas características, as implicações que este fenômeno acarreta para os envolvidos e para a escola, e o que as instituições escolares podem fazer para desenvolver ações que combatam essa problemática.


Palavras chave : Bullying, espaço escolar, estratégias de combate.





Vídeo vencedor do  "Concurso Cultural Gilberto Gil YouTubeoque" 

Muito bom, assistam!!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estudos sobre blogs e comunicação : Blogs.com



Obra que aborda sobre o uso do Blog como dispositivo de ensino. Na obra os autores analisam como o blog funciona como dispositivo que possibilita a troca, o lançamento de ideias, de informações, produção de saberes, interações "[...]  servindo como um observatório sobre minha pesquisa atual e como catálogo de meus projetos, livros, artigos e ensaios.
A obra está dividida em duas seções que se complementam entre si. Vale a pena ler e aproveitar as ideias para iniciar sua aventura nessa experiencia de blogueira. 


Organizadores:
Adriana Amaral
Raquel Recuero
Sandra Montardo

SEÇÃO I – BLOGS: DEFINIÇÕES, TIPOLOGIAS E  METODOLOGIAS 


Blogs: mapeando um objeto
Adriana Amaral, Raquel Recuero e Sandra Portella Montardo
Ciberespaço e a escrita de si na contemporaneidade: repete o velho, o novo blog? 
Rosa Meire Carvalho de Oliveira
Teoria e método na análise de um blog: o caso Mothern. 
Adriana Braga
A vitória de Pirro dos blogs: ubiqüidade e dispersão conceitual na web
Marcelo Träsel
Práticas de blogging na blogosfera em língua alemã: resultados da pesquisa “Wie ich blogge?!”


SEÇÃO II – USOS E APROPRIAÇÕES DE BLOGS


O movimento Cansei na blogosfera: o debate nos blogs de política  
Cláudio Penteado, Marcelo dos Santos e Rafael Araújo
Contribuição dos blogs e avanços tecnológicos na melhoria da educação
Helaine Abreu Rosa e Octávio Islas
Pedagogia dos blogs: posts sobre o uso da ferramenta no ensino de jornalismo 
Rogério Christofoletti
Blogosfera X Campo Jornalístico: aproximação e conseqüências
Leonardo Foletto
Blogs como nova categoria de webjornalismo
Juliana Escobar
Os blogs na web 2.0: publicação e organização coletiva de informação
Maria Clara Aquino
Moblogs e microblogs: jornalismo e mobilidade
Fernando Firmino da Silva
Posfácio: os blogs e seu além
Henrique Antoun


Link para acesso ao livro:
http://moodle.uesb.br/file.php/225/blogfinal.PDF

Seminário mostra as diversas formas da mídia como ferramenta para a educação





Vale a pena assistir, o vídeo aborda um tema muito importante para os educadores que desejam transformar suas práticas pedagógicas.

Mídias Impressas em sala de aula






Impressos escolares




O livro didático tem sido seguidamente utilizado nas sociedades com educação institucionalizada. Na Europa, antes da imprensa, os alunos produziam seus próprios cadernos de textos. Com o advento da imprensa isso mudou. Os livros didáticos foram os primeiros materiais produzidos em série, apesar de considerados como mercadoria de acesso restrito às classes mais abastadas. Os livros didáticos ganharam o status de portadores da verdade, já que expressavam o resultado das ciências e valores da sociedade. Essa concepção prosseguiu e ganhou força com o tempo, assim como a da escola como lugar preferencial de divulgação e disseminação da cultura escrita.

No Brasil, até meados do século XX, a maior parte dos livros didáticos editados e impressos eram de autores estrangeiros. Até a década de 60 os textos escolares eram escritos em um vocabulário próximo do acadêmico.

A partir da década de 70 houve a transição dos manuais para os livros didáticos, que são progressivamente adaptados às necessidades do público leitor. Com a democratização do ensino, o livro didático passa a ser distribuído nas escolas, ocupando o lugar central nos processos de ensino e aprendizagem. No final da década de 90 o MEC criou um programa (Programa Nacional do Livro Didático) de avaliação dos livros didáticos existentes no mercado, respeitando as diversidades regionais, buscando a hegemonia da qualidade. Uma coleção só tinha continuidade no mercado se fosse revisada ou atualizada em um intervalo mínimo de três anos. Nesse sentido, a produção e comercialização de livros didáticos passaram a ser um negócio de alto risco e competitividade entre diferentes editoras interessadas no mercado estatal e privadas. Com isso, houve uma certa melhoria na qualidade tanto dos conteúdos – mais críticos, contextualizados, realistas e aprofundados – quanto do aspecto gráfico, técnico e didático-pedagógico .Para Furlan (2002), o uso de revista ou de jornal pode ser objeto de trabalho dos alunos como leitura de aprofundamento, de atualização, ou mesmo como fonte de problematização de um tema de pesquisa. Muitas vezes o uso dessa fonte se faz sem que o professor estabeleça objetivos, considerando o planejamento de um a seqüência de atividades coerentes com os objetivos de aprendizagem.

Prevalece um uso espontaneísta dos materiais, como se eles dessem conta de ensinar sozinhos. Tradicionalmente, os materiais têm sido utilizados mais como fonte de informação conceitual e muito menos como meios, nos quais o fazer de alunos e professores se combinem para que o aluno possa confrontar conhecimentos, desenvolver habilidades e problematizar questões da disciplina. Os materiais podem e devem mediar a aprendizagem, pois permitem envolver os alunos em situações concretas de estudo, cuja realização implica a aprendizagem de procedimentos, valores e atitudes característicos do ofício de estudante.


Fonte:http://pt.scribd.com/eunicescamargo5129/d/6043445-Midias-Impressas-Em-Sala-de-Aula

O hipertexto e a interatividade - potencial à escrita coletiva


                                                          http://blogmkt.files.wordpress.com/2009/04/rede_hipertexto5.jpg


"No hipertexto interativo e de estrutura não-linear o usuário transforma-se em autor."

Alex Primo

Na Wikipédia encontramos a explicação etimológica da palavra hipertexto a saber: O prefixo hiper - (do grego "υπερ-", sobre, além) remete à superação das limitações da linearidade, ou seja, não sequencial do antigo texto escrito, possibilitando a representação do nosso pensamento, bem como um processo de produção e colaboração entre as pessoas,ou seja, uma (re)construção coletiva. O termo hipertexto, cunhado em 1965, costumeiramente é usado onde o termo hipermídia seria mais apropriado. O filósofo e sociólogo estadunidense Ted Nelson, pioneiro da tecnologia da informação e criador de ambos os termos escreveu:Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido. — Nelson, Literary Machines 1992


O conhecimento técnico é criado e disponibilizado para o uso da sociedade, que o denomina conforme sua compreensão, o que nem sempre garante fidelidade aos objetivos e motivações de seu autor. As variedades de entendimento que ocorrem nas pessoas, a partir das compreensões que conseguem elaborar, compõem a diversidade social que vivemos. Olhamos e compreendemos de acordo com o lugar onde nossos pés estão fincados, diria Paulo Freire. A nossa parcela de verdade sobre o tema em análise reflete a capacidade de compreensão que temos a seu respeito. Certa ou errada, é a nossa verdade, e cada um tem a sua própria. Construir a unidade em torno de uma crença maior, composta pela junção das muitas verdades, é o desafio da sociedade contemporânea.

Desse modo pode-se questionar, será o hipertexto um novo espaço da escrita? Luiz Antônio Marcuschi (2001, p.81) reflete em sua produção: O hipertexto como um novo espaço de escrita em sala de aula, o que seria esse espaço de escrita, bem como sobre como alguns autores percebem esse espaço.

Deixemos claro desde já o que deve ser entendido com novo espaço de escrita. Para Bolter (1991) trata-se de uma nova área que vai além do espaço da folha de papel e além do espaço do livro e, além disso, é uma realidade apenas virtual. É um espaço aberto, sem margens e sem fronteiras. Esta caracterização é correta, mas prefiro pensar nesse novo espaço como um espaço cognitivo que exige a revisão de nossas estratégias de lidar com o texto. Sobretudo as estratégias que dizem respeito à continuidade textual. Pois o “novo espaço” não é mais linear nem se comporta numa direção definida.Para alguns autores, o hipertexto é a morte da Literatura e para outros é a sua apoteose com caminhos totalmente abertos e escolhas infindáveis propiciando um texto de múltiplas tramas, múltiplas conexões, ou seja, a realização do labirinto literário. Seria a simbiose completa de autor e leitor, tendo em vista se completarem nas escolhas e todas as leituras tornar-se-iam simultaneamente produções singulares.

È valido ainda chamar atenção para o fato de que o hipertexto, ao contrario do que a maioria das pessoas acreditam não nasceu com a internet, curiosamente também segundo a Wikipédia o mesmo nasceu anteriormente a criação da imprensa.Fato este que é muito interessante.

A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores. (Wikpédia). Portanto o que caracteriza o hipertexto, não é o fato de que na contemporaneidade o mesmo ter como suporte a internet, inclusive é possivel no texto impresso produzir-se a hipertextualidade, mas sim possuir como caracteristicas principais a intertextualidade; velocidade; precisão; dinamismo; interatividade; acessibilidade; estrutura em rede; transitoriedade; organização multilinear. Desse modo, considerando essas caracteristicas o hipertexto, conforme explicitado na Wikpédia pode configurar-se no seu uso na prática pedagógica, como uma possibilidade de construção da autoria dos educandos e educadores.

O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. O hipertexto como ferramenta de ensino e aprendizagem facilita um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam activamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela directa e explícita.

Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes. O próprio conceito de hipertexto, pode nos levar a essa intenção. Uma atividade colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertexto para funções pedagógicas. Utilizar textos de várias turmas e redistribuí-los é um bom exemplo. O hipertexto também traz como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas

O modo de construção do hipertexto permite que o educador problematize, provocando reflexões, propondo análises de dados, acrescentando dados, trocando informações, editando os textos produzidos. Assim, todos os educandos participam, interagem, trocam com seus pares e constroem os conhecimentos mediados pelo diálogo e colaboração, modificando uma postura tradicionalmente passiva para uma atitude mais dinâmica e colaborativa.

Usar o hipertexto como espaço de construção de conhecimento, de modo não linear, navegar em hipertexto, possibilita aos educandos o desenvolvendo de uma estrutura mental que o capacita a de fazer links, estabelecer relações com o conhecimento, de promover a própria autoria, ao navegar pela internet o sujeito é o autor de seu próprio percurso, desenvolvendo a autonomia. Com isso o educando, desenvolve a capacidade de comunicação com outros, ao produzir em colaboração, acaba por fazer parte de um grande autor coletivo, que é o universo de pessoas que estão produzindo conhecimento, conteúdo, informação e inserindo na internet.




PRIMOAlex. Quão interativo é o hipertexto? : Da interface potencial à escrita coletiva. Fronteiras: Estudos Midiáticos, São Leopoldo, v. 5, n.